E-commerce do setor de moda infantil pode se recuperar. 08/10/2020 15:03:29

É fato que a pandemia tem atingido vários setores do varejo, entre eles o de moda e acessórios. Mas com a proximidade do Dia das Crianças, depois da procura pelos briquendos (77%), os setores de jogos (35%) e moda (29%) podem ser os mais procurados, conforme pesquisa divulgada.

De acordo com a Associação Brasileira do Vestuário (Abravest), o mercado de moda para crianças cresceu 6%, nos últimos dois anos, e com a chegada do dia 12 de outubro, essa procura pode ser expressiva, mesmo com a pandemia, segundo a pesquisa realizada pela Social Miner, realizada no início de setembro com os brasileiros: 40% pretendem comprar presentes e cogitam a compra de um item do setor de moda (30%).

Para Andressa Rando Favorito, especialista em moda com foco em Gestão de Negócios, o primeiro passo para o varejista que pretende atrair mais clientes nessa data é traçar estratégias de segmentação dentro do e-commerce, por isso as questões como gênero, estilo de vida, faixa etária e categoria de produto devem ser consideradas. “Quando se trata de Moda Infantil, o maior desafio é agradar todos os envolvidos. Por um lado, as peças podem agradar aqueles que irão presentear. Do outro, o consumidor final em si, que é a criança, pode ter resistência em vestir os produtos. Então, o lojista deve se preocupar em construir um posicionamento capaz de criar um vínculo afetivo entre a criança e a marca, além de transmitir credibilidade o suficiente para os adultos se sentirem seguros ao realizar um investimento”.  

Além disso, é preciso pensar sobre os processos e a comunicação das vendas, gerando um encantamento nos pais, que serão os responsáveis pela compra. Mesmo não havendo o contato físico, já que a maioria das compras serão pelo e-commerce, por exemplo, é possível criar um "vínculo online". O segredo, neste caso, é fornecer conteúdos úteis, que despertem a atenção deles e a venda será uma consequência natural. No caso das roupas, algumas dicas de informações podem ser: alertar as mães sobre os tecidos ideais para alergias; sugerir roupas confortáveis para cada ocasião e mostrar significados de termos do segmento infantil, por exemplo.

“Para engajar a marca também é interessante dar dicas de brincadeiras para fazer com os seus filhos em casa, formas de lidar em várias situações com os pequenos. Esse tipo de conteúdo fará com que o cliente sempre volte para a sua loja online e queira saber ds novidades”, completa Pedro Rabelo, especialista em e-commerce e CEO do Bagy, plataforma que ajuda os pequenos e médios varejistas a criarem as suas lojas virtuais.

 

Fonte: Super Varejo

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